Fiquei pensando por dias no que você escreveu sobre vocação. Inclusive porque me identifiquei sobremaneira com a parte dos convites recebidos e do que eu asseguro a mim mesma como vocação pessoal. Depois de debulhar um pouco as ideias aqui dentro, penso que em algum ponto a vocação precisa ir contra a gente mesmo. É a única forma de crescermos para além do conforto dos próprios dons e ideias. Gostaríamos de fazer muitas coisas, mas no fundo o que queríamos e acreditamos que deveríamos fazer, ainda que genuinamente desinteressado, permanece uma forma do <eu>. Quando damos o passo da resposta ao chamado que Deus apresenta, então é mais sobre Ele.
Exato, Rayhanne. Seu comentário foi certeiro: "Gostaríamos de fazer muitas coisas, mas no fundo o que queríamos e acreditamos que deveríamos fazer, ainda que genuinamente desinteressado, permanece uma forma do <eu>". Lembro de São Francisco de Sales dizendo que a melhor penitência não é a que escolhemos, mas a trazida a nós pela Providência. Penso que na vocação também é assim: se formos dóceis, Deus tomará a dianteira e nos surpreenderá. Lembro também das palavras do Senhor a Pedro: "quando eras mais moço, cingias-te e andavas aonde querias. Mas, quando fores velho, estenderás as tuas mãos, e outro te cingirá e te levará para onde não queres”.
Fiquei curioso em conhecer o conto de Raymond Carver. Vou lê-lo.
Vale a pena ler. É de uma sutileza espantosa.
Excelentes reflexões! Obrigado por partilhar.
Fiquei pensando por dias no que você escreveu sobre vocação. Inclusive porque me identifiquei sobremaneira com a parte dos convites recebidos e do que eu asseguro a mim mesma como vocação pessoal. Depois de debulhar um pouco as ideias aqui dentro, penso que em algum ponto a vocação precisa ir contra a gente mesmo. É a única forma de crescermos para além do conforto dos próprios dons e ideias. Gostaríamos de fazer muitas coisas, mas no fundo o que queríamos e acreditamos que deveríamos fazer, ainda que genuinamente desinteressado, permanece uma forma do <eu>. Quando damos o passo da resposta ao chamado que Deus apresenta, então é mais sobre Ele.
Obrigada!
Exato, Rayhanne. Seu comentário foi certeiro: "Gostaríamos de fazer muitas coisas, mas no fundo o que queríamos e acreditamos que deveríamos fazer, ainda que genuinamente desinteressado, permanece uma forma do <eu>". Lembro de São Francisco de Sales dizendo que a melhor penitência não é a que escolhemos, mas a trazida a nós pela Providência. Penso que na vocação também é assim: se formos dóceis, Deus tomará a dianteira e nos surpreenderá. Lembro também das palavras do Senhor a Pedro: "quando eras mais moço, cingias-te e andavas aonde querias. Mas, quando fores velho, estenderás as tuas mãos, e outro te cingirá e te levará para onde não queres”.
Tantas reflexões importantes aqui. Obrigado, meu amigo.
Obrigado, Fernando.
Gostei do do ChatFDP kkk
Hehehe.